Chamei por ti...
Quase em silêncio, bem baixinho
Para não acordar o sonho que vivi
Onde ficou suspenso meu carinho.
Chamo por ti...
Desde a direção em que te vi
E minha mão da tua desprendi...
Mesmo sabendo que te chamo em vão
Minha alma faminta de atenção
Arde num fogo profano,
Mergulha num mar de fantasia
E eu chamo e não reclamo
Ao escrever-te na minha poesia.
Chamo por ti...
Quando estou só por aqui...
E neste meu chamamento
Mesmo sabendo que é em vão
Eu vejo-te voar como o vento
E pouco a pouco te vejo sumir
Para lá da minha limitação...
E como podes tu ouvir
Se te vejo cada vez mais longe
Se te chamo e não respondes
Como posso chegar á imensidão
Desse mar aonde te escondes ?!...
Chamo por ti...
Das avenidas da minha divagação
E no sonho a estrela que eu segui
É mistério na minha razão,
É miragem no meu deserto
Ao ver-te tão longe e tão perto
No meu mar em turbilhão...
Mas depois de tanto navegar
Se eu voltar de novo a chamar
Eu sei que alguém me vai ouvir
Vai estender-me a mão
Com um lindo poema de libertação
E eu vou finalmente sorrir...
Amor, 14, Maio, 2015
Luz Violante
Quase em silêncio, bem baixinho
Para não acordar o sonho que vivi
Onde ficou suspenso meu carinho.
Chamo por ti...
Desde a direção em que te vi
E minha mão da tua desprendi...
Mesmo sabendo que te chamo em vão
Minha alma faminta de atenção
Arde num fogo profano,
Mergulha num mar de fantasia
E eu chamo e não reclamo
Ao escrever-te na minha poesia.
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Quando estou só por aqui...
E neste meu chamamento
Mesmo sabendo que é em vão
Eu vejo-te voar como o vento
E pouco a pouco te vejo sumir
Para lá da minha limitação...
E como podes tu ouvir
Se te vejo cada vez mais longe
Se te chamo e não respondes
Como posso chegar á imensidão
Desse mar aonde te escondes ?!...
Chamo por ti...
Das avenidas da minha divagação
E no sonho a estrela que eu segui
É mistério na minha razão,
É miragem no meu deserto
Ao ver-te tão longe e tão perto
No meu mar em turbilhão...
Mas depois de tanto navegar
Se eu voltar de novo a chamar
Eu sei que alguém me vai ouvir
Vai estender-me a mão
Com um lindo poema de libertação
E eu vou finalmente sorrir...
Amor, 14, Maio, 2015
Luz Violante