A MENINA
No campo eu vi
Uma menina
Airosa e rabina
Brincando por aqui e por ali
Tudo a fazia feliz .....
Abraçava o sol que a aquecia
E ele pintava com alegria
A sua face de rubro matiz
Mas logo procurava
A frescura do ribeirito
E nele se espelhava
A beleza do seu corpito
No meio de lindas flores
De tantas e variadas cores
Por esse campestre jardim
De tantas e variadas cores
Por esse campestre jardim
espalhava agradáveis odores
Entre baladas coloridas
Tecidas pela passarada
E o róseo das madrugadas
Eram alvoradas sustenidas
Entre baladas coloridas
Tecidas pela passarada
E o róseo das madrugadas
Eram alvoradas sustenidas
E eu ao ver aquela menina
Tão alegre e traquina
Logo pensei :
Também eu já fui assim....
Mas o tempo tanto mudou
Que nem sempre eu sei de mim
Nem sempre sei quem eu sou.
Só sei que cresci
E a menina mimada
O vento a levou daqui
Nunca mais a vi....
A vida ficou embaraçada
Ah, como tudo seria diferente
Tudo seria imanente
Pela menina de então
A vida bem vivida
A vida bem vivida
Seria mais leve a subida
Sem sombra de preocupação,
A saudade dessa menina
Sempre alegre e traquina
De esperança a vou bordar
Sem qualquer hesitação
O tempo á muito que mudou
E essa fugidia menina
se aninhou no meu coração
E muito escondidinha ali ficou.
O tempo á muito que mudou
E essa fugidia menina
se aninhou no meu coração
E muito escondidinha ali ficou.
Amor, 3 2, 2015
Maria da Luz Violante
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