HISTÓRIA DE PAZ
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Á sombra da fresca ramada
Paro...Num degrau da escada
Olha toda a extensão do recinto
Situei-me num determinado local
Lembrança viva...DIVINAL !!!
Que guardei e ainda sinto.....
Neste dia... lindo amanhecer
Despertou esse meu entardecer
Em que vislumbrei um novo horizonte
De onde brotou água da fonte
Que matou minha sede de viver.
Foi nessa tarde iluminada
Nesta zona tão abençoada
Desfiamos um rosário de açucenas
Que vieram perfumar os meus poemas
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Aqui começou e eu vou saber esperar
Silêncios para aprender
Porque o silêncio tambem sabe falar
E algo de bom vai acontecer.....
Quando este filme terminar
Mesmo que seja difícil a missão:
Desligar-me de tudo o que for errante
Para que a luz seja mais brilhante
Nem que tenha de aqui deixar meu coração
Para viver a paz livremente
Corpo e alma saudavelmente
Muito de mim vou exigir
Pois quero meu lema seguir
Esquecendo miragens , utopias
Para viver tão desejadas alegrias
De bem com a vida sempre a sorrir
Fátima, 24, Julho, 2016
Luz Violante
2 comentários:
Sempre o teu natural e habitual talento Amiga, mas também sempre melancólica fazes lembrar Florbela Espanca.
Para além de não ter a mesma capacidade da Florbela, não gostaria de me identificar com ela por achar a sua poesia um pouco dramática em termos de amor..... Meu amigo agradeço-te de coração o teu comentário pois para mim é sempre gratificante, mas acredita que lá mais e mais para o fundo a minha poesia é diferente.... Beijinho
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