SABOR ANTIGO
Sentei-me á beira do tempo
Para respirar a brisa do vento
E sentir as flores desabrochar
Como bailarinas querendo dançar
Rodopiando na minha mente,
Sorrindo no meu pensamento
O passado e o presente
Que se cruzam...
Que se abraçam..
Sem se tocar...
Sentei-me á sombra do tempo
Junto á minha rainha sem idade
E a dado momento...
Pareceu-me ouvir a voz do vento
Dizendo em surdina :
SAUDADE !!!
Sentimento que persiste
Da saudade não desiste
Do Mano, do Pai , da Mãe
Que moram no meu coração
Ou talvez daquele abraço de alguém
Que guardo como recordação.
Também da simplicidade
Da inocência... das aventuras...
Brincadeiras, alegrias e travessuras...
E tudo o mais que o vento levou
Mas que tanto me trás de volta
O SABOR ANTIGO
Que sempre me alimentou.
Luz Violante
Cumeira, Julho, 2024
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