A RIBEIRINHA
Parei na ponte da ribeirinha
Pousei na água o meu olhar
E debruçada em jeito de brincar
Lancei bem longe uma pedrinha.
Foi como se atirasse ao mar
Os meus vadios pensamentos
Tão agitados pelos ventos
E tanto me fazem balançar.
Como querendo mesmo afogar
Mergulhei em profundidade
Toda a minha ansiedade
Tudo o que há em mim e não presta
Abri meus braços em liberdade
Olhei bem á minha volta
Vi árvores com folhas á solta
Bailando em grande festa.
Ouvindo a água a cantar
Também eu redopiei, bailei
Bailei, até me cansar
Voltei a caminhar e caminhei
Sentindo a ribeirinha transparente
A correr, fluir na minha mente
Numa ondinha de paz a borbolhar
Amor, 7, 7 2013
Violante
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