OS MEUS POEMAS
Os poemas que te escrevo
São a voz com que me atrevo
A dizer o que se não gosta
São palavras sem serem lidas
São mágoas incompreendidas
São mensagens sem resposta
Os poemas que te escrevo
Os poemas que te escrevo
São vozes difíceis de calar
São tudo aquilo que não devo
Ao conjugar o verbo amar
Nas doces quimeras que vivi
Nas noites de insónia, sem dormir
Meus poemas são flores por abrir
São a voz sem eco dentro de ti.
São fantasias em segredo
Que em miragem e a medo
Vou pincelando como pintor
As frases sem beleza, sem cor
São a mão com que te leva
A grandeza do meu AMOR.
Os poemas que te escrevo
São o refugio da frustração
São preces que ao céu elevo
São silêncios de perdão
São desabafos de coração
Batidas em constante desatino
São a voz da inspiração
Do que eu vivi e imagino.
Os poemas que te escrevo
São a voz do campo sem trevo
São a voz do campo sem trevo
São versos, sem canções
São risos sem gargalhadas
São o desfolhar de emoções
São tudo e não são nada.
Amor, 20, Junho, 2015
Violante
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