AS TRÊS MOSQUETEIRAS
Mais uma vez as três mosqueteiras
Receberam prémio de soltura
Armaram-se de marinheiras
E mergulharam numa onda de loucura.
Sózinhas naquele mar de amizade
Sol ameno num sopro de frescura
Ó gaivotas alegres, doidas em liberdade
Sobrevoando oceanos de brandura.
Libertas das armas da tortura
Flutuando em águas passadas
Ondas espumosas, arminho de brancura
Se ondulam em conversas e risadas.
Embriagadas neste mar de magia
Taças borbulhando parabéns
Brindando áquela gastronomia
Que a nossa Nanda faz tão bem.
E o paladar fervia ao calor da lareira
Pelo murmurio da onda que vai e vem
Tudo tinha o cheirinho da Cumeira
Sabor enesquecivel da nossa mãe.
Pedrogão, 25, 1, 2002
Maria da Luz Violante
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