Olá amizades !

Criei este blogue "Os meus Retalhos " para mim,

para ti,

Para os amantes da poesia.

Cada retalho é um elo de ligação á amizade.

Por isso, podes te unir, ler..... e se gostares,

ficarei feliz.

sábado, 24 de maio de 2014

SENTIMENTO DIVINO




SENTIMENTO   DIVINO


Como eu gostaria....
No meu dia a dia
Sempre sentir o  Divino
Na inspiração da poesia
Na musica dum hino
Nas estrelas bordadas de luar
Na força dum vulcão
Na grandeza do mar
No declive dum outeiro
Nos trigais com sabor a pão
Nas arcas dum celeiro
Na pequenez dum ribeiro
A fluir no meu coração.
Como eu gostaria....
Nem que fosse por magia
Sentir Sua transparência
No sol, na chuva, no calor
E sentir Sua providência
Na alegria e até na dor
Nas coisas simples e banais
Como o desabrochar duma flor
E em tantas ,tantas coisas mais
Como no sonho e na ividência
Da natureza, obra do Criador
Visivelmente pintada por sinais
Como marca do Seu AMOR.
Como eu gostaria......

Amor,  23,  1,  2014
Maria da Luz Violante

quarta-feira, 21 de maio de 2014

O TEU SORRIR


O  TEU SORRIR


Quando sorris...
Teu semblante resplandece
Teu rosto é jovem, é criança
Há no teu sorrir mil sois de esperança
Que me ilumina e me aquece.

Quando sorris ...
Tua alma, minha alma engrandece
Há em nós constelações de alegria
Á nossa volta há paz e harmonia
O teu sorrir nos meus lábios aparece.

Quando sorris ...
Há calor que jamais arrefece
Num ar de felicidade que respiro
És o amor por quem eu suspiro
No sorrir que me prende e enlouquece

Quando sorris ...
És a primavera que em mim floresce
És o desabrochar de um amor perfeito
És a força que vibra no meu peito
O teu sorrir no brilho dos meus olhos aparece

Quando sorris ...
Há uma nuvem escura que desaparece
Há mais estrelas no nosso caminho
Até a lua beija com mais carinho
O teu sorrir que ao céu enobrece

Luz  Violante


QUERO ESCREVER (1)ER




QUERO ESCREVER (1)


Quero tanto escrever!...
Mas não sei bem o quê
Fugiu a minha inspiração
Talvez para outra nova canção
Que sabia melhor cantar e ler, 
Então escrever para quê ?!
Abrir o meu pobre coração
Se alguém jamais me lê,
Não sabe a dor do meu coração. 
Quero tanto escrever !...
Mas hoje não... Há dias assim !
Pois ninguém saberia ler
O grito que vai dentro de mim .
Eu queria tanto escrever
Palavras floreadas, serenas
Mas a razão do meu viver
Não me deixa ver belos temas.
Só um me consegue dominar
Sentimento tão perverso
A revolta do meu verbo amar
Que tanto detesto escrever em verso.
E se eu em vez de escrever, gritasse ?
Podia ser que alguém me ouvisse
E  logo depressa me  acudisse
 E amigavelmente me ajudasse:
A soltar os meus cães vadios 
Que se esconderam no meu canil
E brincaram comigo em desafios
Aqueles que com gosto pintei de anil
Esses que ladram simplesmente
Aqueles que mordem á calada
Rasgam o coração e a mente
Deixando a alma amordaçada
Mas depois de me ver livremente
Pedirei á minha musa encantada
Que me dê letras coloridas, formosas
Poesia muito bem arrumada
Que me dê a magia de escrever
E ainda me dê um braçado de rosas
Para agraciar quem gostar de ler.


Amor, 31, 1, 2015
Maria da Luz Violante

O MEU TUDO



O MEU TUDO

Tu eras tudo o que eu queria
O sonho que eu tanto sonhava
Tu eras a minha fantasia
O tudo que eu mais amava

Eras o poema que eu escrevia
Quando o amor me inspirava
Quimera num mundo de magia
Tu eras a luz que em mim brilhava

Ó minha noite constelada
Loucura que me entontecia
Eras fogo que incendiava
A paixão que em mim ardia.

Eras a primavera que me sorria
Meu encanto, meu tudo, meu delírio
Eras o sol que sempre me aquecia
Quando minha alma sentia frio.

Nuvem flutuante, branquinha
Que  no céu bem azul passeava
No mar, eras a onda mansinha
Que em mim tanto marulhava.

Tu eras o ar que eu respirava
Minha esperança e valentia
Doce canção que me inebriava
Tu és o meu tudo, a minha alegria

Amor,  2005
Luz Violante




ENCRUZILHADA



ENCRUZILHADA

Seguindo a mesma estrada
Entrelaçada por opostos sentidos
Cruzas comigo como se eu fosse um nada
E atrás desse nada,caminhamos perdidos.

Labirintos em encruzilhadas
Muitos interpelam nosso caminho
Perde-se o amor, foge o carinho
Ficando apenas nossas pegadas.

Caminho torcido é distorcido
Quando tudo se esquece e se avança
Na mesma direcção de um só sentido.

Tudo se renova, quando se transpõe uma subida
Há sempre no caminho, uma saída, uma esperança
Quando se busca a paz que andou fugida.


Amor, 94
Maria da Luz Violante

domingo, 18 de maio de 2014

TRAÇO DE AMOR



TRAÇO  DE  AMOR

Logo bem cedo ao acordar
Todos os dias com vigor
Sempre começo a rezar
Minhas orações de louvor
E neste meu cantarolar
Eu vejo um traço de AMOR

Se no meu caminhar
Meu coração vai sozinho
Deixo por vezes escapar
Minhas lágrimas de dor
Olho á beira do caminho
Uma linda flor a despontar
E vejo nela um traço de AMOR

No mais lindo amanhecer
Com o sol em todo o seu o fulgor
No outono, no entardecer
Nos dias chuvosos, ou de calor
Nos relâmpagos, nas trovoadas
Num lindo casal de mãos dadas
 Eu vejo um traço de AMOR.

E á noite antes de adormecer
Analiso bem o meu interior
Vou até ao âmago do meu ser
Faço  a minha meditação
E tudo o que não gostei de ver
Tudo o que fez meu olhar escurecer
Em silêncio  peço perdão
Rabisco algo de bom, de valor
E em oração agradeço a Deus
Por tudo o que viram os olhos meus
E neste meu tudo eu vejo um traço de AMOR.

Amor,  Março, 2014
Maria da Luz da Luz.

CONVITE





          















CONVITE 

Abriram-se as portas da liberdade
E um convite amistoso se fez vibrar
Conviver com a dona generosidade
É mais que que bom, é mais que salutar

Seria uma ingratidão não desfrutar
Da manhã que acordou brilhante
Da natureza, do sol a gargalhar
Duma tarde em belo, fascinante.

E é tão bom saborear o doce mel
Duma sobremesa e da companhia
Tomar café em S. Pedro de Moel
Respirar a brisa fresca da maresia.


Junto á janela confortavelmente
Dilatar a alma, esvaziar a ansiedade
Alongar a visão a tudo que é altamente
Deliciar-me do café e da linda amizade.

Caminhar ao som duma nova melodia
Abrir o coração em conversas animadas
Ouvir o marulhar do mar em altas risadas
E desenhar na areia pegadas de alegria.

Passeio deslumbrante num belo dia
Ondas magicas, prateadas de bonança
Salpicadas de ventura e de esperança
De repetir a beleza desta harmonia.

Amor,25, 4, 2013
Maria da Luz Violante

PALCO DA FANTASIA



PALCO  DA  FANTASIA


Não sou bailarina, mas dancei
Com passos um pouco errados
Nas lindas musicas tropecei
Mas sempre,  sempre procurei
A certar em novos bailados.

Não sei jogar,  mas joguei
Com o silêncio e lealdade
Mas perdi muitos pontos
Em fábulas e outros contos
Ao cair na dura realidade.

Fui de novo tentar o bailado
Para animar o palco da fantasia
Esqueci, tudo o que foi baldado
Sem ser bailarina,  eu bailei
Em muitos passos eu treinei
Nos simples bailados de poesia.


Amor,  5,  3,  2014
Luz Violante

sábado, 17 de maio de 2014

A VERDADE



A VERDADE

Não queiras fugir á verdade
Nem por cobardia a tentes esconder
Ela é uma palavra cheia de dignidade
Mas para suportar certa realidade
Por ser justa ás vezes faz doer.
Não  tenhas medo da verdade
Que com a mentira ela não rima
É muito leve e vem sempre ao de cima
É muito simples e não usa cerimonia
Mas quando a usam com falsidade
Provoca  mau estar e até insónia.
A verdade é linda, é transparente
É como um rio cristalino
A fluir de paz, a alma e a mente
É raio de sol no rosto do menino
Eu amo muito a verdade
Mesmo que faça o coração sangrar
É com ela que quero amar
Que quero viver a felicidade
Quero vivê-la dia a dia como lema
Servir-me dela com lealdade
Para bordar o meu poema.


Amor, 5,  4, 2014
Luz Violante



sexta-feira, 16 de maio de 2014

DIA DAS MÃES

MÃE E FILHA, Ambas estamos de parabéns porque nos licenciamos no mesmo dia. Obrigada filhota, amo-te muito  Beijinhos

segunda-feira, 12 de maio de 2014

NEGAÇÃO



NEGAÇÃO


Não, não e não....
Não vou estender a mão
A uma esmola por favor
Não quero falsa vontade
Nem pingos de amizade
E muito menos gotas de amor.
Chegou a hora da minha decisão
Não vou mais olhar para trás
Dar pouso á ave de arribação
Que muito cantou mas não me deu paz.

Não, não e não.....
Não quero estender a mão
A tanta procura doentia
A tantos desamores, que confusão !
Que cala fundo e me atrofia.....
Por mais que eu eu queira partilhar
O silêncio da minha razão
O silêncio do meu amar
Eu ficarei quieta, talvez pilar
Ao insistir nesta minha negação
Até que chegue a minha vez de falar.

Só quero estender a mão
Á paz, á verdade, á alegria
Á chuva, ao sol e ao vento
Que me cante uma canção
Ou declame uma linda poesia
Para que liberte meu pensamento
E adormeça meu coração.
Só quero estender a mão 
A tudo a que eu tenho direito
Porque eu quero mais, muito mais
Quero amizades bem reais
A vibrarem dentro do meu peito.


Luz Violante